segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Confissões ao fim de 2009!


Quanto mais perto do fim a gente ficava mais eu temia e refletia. O ciclo de trezentos e sessenta e cinco dias aproximava de seu fim e deixaria em mim lembranças impossíveis de apagar, muitas boas, outras nem tanto.
Fiz muitos amigos e perdi vários outros, pessoas que habitarão meu coração para todo o sempre, que jamais serão deletados de mim. Muitas pessoas saíram sem se despedir, sem dizer seu “te amo”, sem dar explicação de sua ausência, uns se foram para somente “cedo ou tarde a gente se encontrar”.
Conheci pessoas novas, algumas eram velhos conhecidos meus, que só cheguei a conhecer verdadeiramente este ano, muitos que eu ingenuamente imaginava conhecer até o mais intimo segredo mudaram de face quando eu mais precisei.

Deixei de confiar nas pessoas.
Muitas vezes eu cai de cara no chão, por não ter escutado o que me falaram ou por ter escutado de mais. Mãos que eu achei que se estenderiam para me ajudar não se estenderam e mãos que eu jamais imaginei ver estavam prontas para me levantar. Quando eu cai, eu aprendi. Orgulho-me em dizer que nenhuma das minhas derrotas foi em vão, aprendi errando e errei nas vezes que não aprendi.
Ao contrário do que eu dizia, eu não cresci. Passo longe de ser uma “mulher”, pois ainda sou uma garotinha, inexperiente e cheia de medos.

Dei-me o direito de errar.
Reconheci meus erros e aceitei aos erros dos outros.
Eu conheci o amor. O amor verdadeiro e o que eu jurei ser verdadeiro, mas descobri em uma das vezes que eu cai, que não era.
Conheci uma menina que eu não pensei que existiria. Uma menina diferente. Mais madura, mais feliz, mais confiante, mais bonita, mais inteligente, mais decidida. Menos influenciável. Menos tímida. Menos boazinha. Uma menina mais eu!

Ah... Esse ano!
Se eu pudesse voltar no tempo, reviver cada dia, cometer meus erros de novo, sentir cada cheiro como senti, ver o mesmo tanto de sorrisos e ajudar a secar a mesma quantidade de lágrimas! Ah! Eu voltaria! Reviveria meus desamores, minhas raivas, o tédio, viveria meus mesmos amores, e me reapaixonaria por “ele” ( ).
Não me arrependo de nada! Tudo o que eu fiz, foi por AMOR !!!

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