quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010


Tudo o que hoje preciso realmente saber, sobre como viver, o que fazer e como ser, eu aprendi no jardim de infância. A sabedoria não se encontrava no topo de um curso de pós-graduação, mas no montinho de areia da escola de todo dia.

Estas são as coisas que aprendi lá:

. Compartilhe tudo.
. Jogue dentro das regras.
. Não bata nos outros.
. Coloque as coisas de volta onde pegou.
. Arrume a sua bagunça.
. Não pegue as coisas dos outros.
. Peça desculpas quando machucar alguém.
. Lave as mãos antes de comer e reze antes de deitar.
. Dê descarga.
. Biscoitos quentinhos e leite fazem bem para você.
. Respeite o outro.
. Leve uma vida equilibrada: aprenda um pouco, pense um pouco... e desenhe... e pinte... e cante... e dance... e brinque... e trabalhe um pouco todos os dias.
. Tire uma soneca às tardes.
. Quando sair, cuidado com os carros.
. Dê a mão e fique junto.
. Repare nas maravilhas da vida.
. O peixinho dourado, o hamster, o camundongo branco e até mesmo a sementinha no copinho plástico, todos morrem... nós também.

Pegue qualquer um desses itens, coloque-os em termos mais adultos e sofisticados e aplique-os à sua vida familiar, ao seu trabalho, ao seu governo ou ao seu mundo e verá como ele é verdadeiro, claro e firme. Pense como o mundo seria melhor se todos nós, no mundo todo, tivéssemos biscoitos e leite todos os dias por volta das três da tarde e pudéssemos nos deitar com um cobertorzinho para uma soneca. Ou se todos os governos tivessem como regra básica devolver as coisas ao lugar em que elas se encontravam e arrumassem a bagunça ao sair. Estas são verdades, não importa a idade.

Ao sair para o mundo é sempre melhor darmos as mãos e ficarmos juntos, é necessário abrir os olhos e perceber que as coisas boas estão dentro de nós, onde os sentimentos não precisam de motivos nem os desejos de razão. O importante é aproveitar o momento e aprender sua duração, pois a vida está nos olhos de quem souber ver.

Pedro Bial

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010


"Querido Papai do céu, cá estou novamente e venho humildemente te pedir para acalmar meu coração inquietante. Me dê sua mão e aperte a minha bem forte, porque é disso que eu preciso: de segurança e carinho. Preciso sentir que tudo vai se ajeitar, que esse caos dentro de mim vai se acalmar. Obrigada!"

E do nada vem esse sentimento perturbador, esse medo e angústia que fazem meu coração bater mais rápido quase parando por alguns segundos. Esse sufoco que não sou capaz de explicar, essas incertezas que podam meus sonhos e me fazem pensar que dizer não é mais fácil que dizer sim e enfrentar a batalha. Me abraça e diz que me entende? Promete que esse 'pra sempre' é de verdade?